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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

First post from... BRASIL


Cá estou no conforto do meu lar, cidade natal, junto aos meus pais, irmãs, amigos, cachorro, comida delícia, bons ares. Como descrever o que sinto nesse momento? Felicidade que transborda!!!!!
Quero contar um pouquinho da minha chegada e dos meus últimos dias em terras norte americanas.



Faltando 1 mês para o meu embarque, comecei a viver o inferno astral da volta pra casa. Explico que a perturbação toda se deu por saudades antecipadas das facilidades americanas, dos amigos que lá eu fiz, e da minha falta de perspectiva profissional no Brasil. Preciso frisar isso porque eu sempre tive uma vida feliz no Brasil, uma família maravilhosa, amigos eternos, sempre fui feliz demais aqui, e me parece injusto demais dizer que eu estava triste por voltar pra casa. Enfim... O fato é que faltando 1 mês pra voltar ao Brasil, meu coração virou uma verdadeira montanha russa. Feliz por um lado, muito triste por outro.
Nessa altura, estava totalmente sem paciência com minhas kids. Meu menino estava potty trainning sem sucesso. Minha menina estava esquisita comigo, diversas vezes ela dizia que queria que eu fosse embora, que não me amava mais, que não iria sentir saudades, o que me deixou triste, confesso, porque minha pequena sempre foi muito amorosa e sensível. Ao mesmo tempo que batia a tristeza do 'ultimo mes', eu também pensava que 'ainda bem que é o ultimo', porque já estava cansada da vida de Au Pair.



De repente só faltava 1 semana pro meu embarque e, então, a coisa mudou de figura. Aquelas alegria por saber que logo estaria perto dos meus amores ACABOU. Eu não estava feliz por nada, só sentia tristeza por estar indo embora, muita tristeza! Minha semana foi agitada demais e passou rápido demais, logo a semana que eu desejava que passasse bem lentamente. 
Queria curtir com as kids, mas precisava fazer malas, comprar uma série de coisas ainda, pesquisar outras coisas e durante toda a semana tive algum compromisso quando ficava off, alguma despedida. Fiquei sem tempo pra nada! Estava me sentindo triste, desanimada, nervosa e muito pressionada, porque eu não tinha tempo pra fazer as minhas coisas, muito menos pra dar atenção aos outros, apesar de que eu queria sim dar atenção pra todo mundo, mas e o tempo? Só sabia chorar, minha cabeça estava a mil.
Com as kids as coisas estavam gostosas, queria aproveitar com elas. Brinquei como há muito tempo eu não fazia, me diverti e elas estavam felizes também. O meu menino estava finalmente treinado, sem acidentes, eu estava muito orgulhosa dele e feliz por ter ajudado nessa etapa. Ele estava muito sensivel também, sempre que eu saia de casa ele chorava muito e dizia 'I'll miss you' e aí o pai explicava que eu só estava indo 'ali' e iria voltar, pra ele não preocupar. Vários dias ele acordou chorando e me chamando e quando me via sorria e dizia 'You're still here' e aí conseguia voltar a dormir. A minha menina estava um amor, feliz, dizia que me amava o tempo inteiro, que iria sentir muito a minha falta, pedia pra eu ficar mais e estava cheia dos 'why?', mas eu não sabia explicar pra ela por que eu estava indo embora, sendo que minha vontade era de ficar mais. Nessa semana eu só conseguia pensar em como estava arrependida de não ter estendido o programa. Muitas despedidas, muito chororô, noites mal dormidas...


E chegamos ao último dia, sexta feira dia 10 de agosto de 2012. Não dormi em casa na noite anterior, cheguei de manhã e fui recebida pelos meus pequenos e minha host, eles tinha um presentinho pra mim em agradecimento. Um colar simples e lindo, um coração com a foto dos meus bebês, o presente mais lindo e singelo, pra mim. Beijei muito as kids e dei um abraço na minha host, choramos. Ela foi trabalhar e começou meu ultimo dia de trabalho. Queria aproveitar as kids, mas precisava finalizar minhas malas, levei todos pro meu quarto, elas me ajudavam, atrapalhavam um pouco querendo ajudar, mas foi gostoso. Entrei em desespero,  uma série de coisas pra fora, precisando ser empacotadas, sem lugar. Só conseguia chorar de desespero! Meus amigos tentavam me acalmar dizendo pra eu não me preocupar, que eles mandariam as coisas pra mim. O dia estava muito feio, uma tempestade horrível lá fora, o dia passou voando e a hora de ir embora só ia aproximando.

 A Thamis chegou la em casa pra me buscar, ela é quem me levaria pra Boston. Meu quarto ainda estava uma zona e ela foi me ajudando, fui passando uma série de coisas pra ela, objetos que não cabiam na minha mala. Separei uma malinha com coisas que eu teria que deixar pra trás, deixaria tudo na casa do Ti, meu anjo, e ele e a Thamis pegariam o que quisessem e o que não quisessem, jogariam fora pra mim. Depois de muita bagunça, pronto, MALAS PRONTAS. 3 malas de 29, 26 e 25kg. Uma carry on de 12kg e uma mochila de 10kgs. Meus hosts ligaram nas empresas aereas pra procurar saber sobre os pesos das malas, me ajudaram a descer com as coisas, se ofereceram pra mandar o que faltava pro Brasil, pra mim. Eles foram verdadeiros anjos! Meu  host estava hilário, um pouco alterado pela cerveja, me diverti horrores com ele. Olhei para o meu quarto vazio, em cima da mesinha somente as coisas que já foram minhas e agora pertencem a nova au pair. Meus olhos encheram de lágrimas, era a última vez que eu estaria naquele lugar que foi meu lar, meu conforto e aconchego dos ultimos 12 meses e meio. A minha menina me abraçou, nos deixaram sozinhas lá... Começamos a conversar, expliquei a ela que estava na hora de ir embora, fizemos juras de amor, ela é muito linda, minha linda Bella. Ela escondia o rostinho com as mãozinhas, sabia que ela estava entendendo perfeitamente a situação. Descemos e fui despedir do meu pequeno, meu pequeno principe, meu amorzinho. Ele estava sorridente, me abraçava, dizia que me amava, mas estava feliz porque estavamos todos juntos, não captou totalmente a mensagem. A essa altura minha menina estava em prantos, um choro alto e triste, que doia o coração de todo mundo. Despedi dos meus hosts, entreguei a eles um cartão de agradecimento, eles estavam tristinhos, disseram que me amavam, que eu sempre seria bem vinda ali, que meu quarto sempre seria meu, que a casa era nossa, da 'nossa familia'! Agradeceram por tudo! E mais chororô! Durou uns 40min e finalmente fui para o carro rumo a Boston. 



Algumas horas antes do meu embarque, estavamos Thamis e eu perdidas em Boston, o GPS nos levando pra lugares malucos, mas foi uma delícia, porque já fazia algum tempo que não tinhamos um tempo só nosso, foi muito bom. Chegamos em Boston, encontramos outros amigos, liguei pra Vzinha e ai, mais chororo! Despedir da minha linda por telefone é judiar demais, sei que não moramos perto, e que não temos uma rotina de encontros, mas eu sabia que ela estava logo 'ali no colorado' e que uma hora iriamos planejar novas viagens. Estava longe, mas tao perto! Desliguei o telefone e desabei mais uma vez! 
Saímos de casa e fomos comer uma pizza, ficamos conversando um pouco, tiramos um cochilo e as 3am fomos para o aeroporto. Meu coração estava a mil, não sei lidar com despedidas. Despachamos minhas malas, paguei $185 pelo excesso, hora de partir. Por sorte [ou azar] essa hora teve que ser rápida, pois tinha uma fila e eu precisava entrar logo. As despedidas não duraram muito, é claro que choramos, meu peito estava apertadissimo, não queria ir embora. Dei o 'até logo' aos meus amores e parti...


O resto eu conto no próximo post, porque esse já tá grande demais... =D


quarta-feira, 25 de julho de 2012

1 ano. :)

Não poderia ter acordado num humor melhor hoje, 25 de julho de 2012, dia em que completo 1 ano nos EUA. Ontem fui dormir pensando no meu ano e isso me rendeu uma bela insônia. Mas acordei com um belo sorriso, me sentindo contente e realizada. O programa superou todas as minhas expectativas. Acho que me preparei tanto para o pior, que quando cheguei aqui fui supreendida em cada detalhe. Está sendo uma experiência maravilhosa, cheia de altos e baixos SIM, mas felizmente consegui tirar lições positivas até mesmo nos piores momentos.

Fazendo um time line do meu ano.

Tudo começa em Julho. Chego sozinha na Flórida e tenho o azar de cair num treinamento com mais 3 alemães que ignoraram totalmente o fato de eu nao falar alemão. SUCKS! Parto pra Boston, conheço minha host family, tenho uma excelente primeira impressão, me apaixono pelas kids. Tenho um bom início 'so far'.

Em setembro estou adaptada à rotina da família, começo a me sentir mais a vontade em casa. Tiro minha Driver License e finalmente tenho um carro pra mim, me sinto mais livre. Viajo pra Washington DC e conheço Boston, fico encantada! Começo a estudar inglês numa univerdade maravilhosa, meus dias passam voando. Sou picada pelo vírus do consumismo. Até então, o único ponto negativo é a solidão. As poucas amigas moram longe e eu ainda não dirijo com muita confiança até Boston.

Em outubro faço minha primeira viagem 'longa'. Vou pra Chicago e conheço pessoalmente aquela que se tornaria minha melhor amiga, a Vanessa. Me apaixono pela cidade, tomo minha primeira cerveja, vou pra primeira balada e volto um tanto quanto depressiva pra casa. Vem a neve fora de época, linda de viver. O halloween, meu feriado preferido. E vem a pior homesick do meu ano. 

No final de Novembro finalmente a homesick começa a ir embora. Isso porque finalmente conheço pessoalmente as meninas que se tornariam minha turma, a Thamis, a Rubi e a Gabi. Viajamos juntas pra Philly e NY, viagem longa de carro, divertidissimo. Fui apresentada às amigas delas e fui acolhida pela turma. Todas na mesma situação, moramos longe da cidade. Ahhh, Finalmente eu tenho uma TURMA! Adeus homesick e solidão. Yay

Eis que em dezembro, além do inverno, vem também as festividades de fim de ano. Que aperto, que dias difíceis pra todas nós, intercambistas longe de casa. Natal longe da família definitivamente não é uma boa experiência. Felizmente fui tão bem acolhida pela host family, que não posso dizer que foi o pior momento do mundo. :P

Ano novo! Prometo que será um ano de coragem, de dar a capa a tapa e correr riscos em busca da felicidade. Prometo quebrar padrões que venho tentando quebrar há anos. Prometo ser feliz! Resolvo me aventurar por NY. Confesso que foi decepcionante pela festa em si, mas estar com as amigas fez tudo especial, como sempre. Janeiro, frio, neve. Mudanças no status, não necessariamente no coração. Feliz.

Fevereiro. Ah, fevereiro, quantas lembranças. FÉRIAS! As melhores do mundo. Vou atrás de um sonho, conhecer a Europa -Paris, Madri e Barcelona. E só pra tornar ainda mais especial, vou com as melhores companhias do mundo: as minhas irmãs. Reve-las depois de 7 meses foi mágico, especial, indescritivel. Os melhores 13 dias do meu ano, os mais lindos e sublimes. 

De volta a realidade, me empolgo de vez com a vida nos EUA, curto tanto que a extensão do programa começa a passar pela cabeça. Pensar que já estava na segunda metade da minha jornada me trazia calafrios. Queria ficar aqui pra sempre! Fui esquiar, fiz vários passeios, sai muito, aproveitei muito, me arrisquei nas highways. Me joguei!

No final de abril, mais uma das melhores recordações do meu ano. Depois de um voo perdido, chego em San Francisco pra encontrar a Vzinha depois de 6 meses. Ah, como foi especial. E juntas fomos para o show das nossas vida. COLDPLAY, minha banda preferida. Foi mágico, especial. Sem palavras. E o fds entra pra lista 'top dias mais especiais da minha vida'. Foi lindo.

Em maio, meu aniversário. Aniversário e tpm na mesma semana, vixe. PERIGO. Sempre odiei soprar velinhas, quanto mais soprar 25 velas, longe de casa. Inferno astral pré aniversário. Bobeira pura, na data mesmo fiquei super feliz, contente com as surpresinhas. Bolinho com as amigas, bolinho com a host family, todas as demontrações de carinho tão especiais. :)

Daí o clima começa a mudar finalmente. Quem aguenta mais frio? E meu humor melhora de acordo com o sol. Decido não estender, mesmo em meio a propostas tentadoras da Host linda. Continuo mantendo um relacionamento ótimo e tranquilo com eles, aliás. Como amo essa família! Os fins de semanas se tornam os melhores do mundo, sou tomada pela sensação de 'aproveitar pq tá acabando!', saio empolgada toda sexta feira as 5pm e volto cheia de histórias no domingo a noite. Nessa altura, estou também estudando durante a semana. Curso legal, mas meu desinteresse pela área só é reforçado. Ao menos a semana passa voando, né.

Final de junho, parto para minha última viagem: NY! De novo? É, de novo. Dessa vez com minha velha parceira Vanessa, aquela linda! Conheço os pontos que faltavam, volto pra Massachusetts e trago a Vzinha comigo. Ahhhh, que dias especiais, sem palavras. Tento me conter e ser forte, mas como não desabar em meio às despedidas? Chorei, berrei, e foi na frente de todo mundo. Foda-se, sou louca por ela mesmo, and we don't give a shit, hahahahahahah

 E então começa a ansiedade pré embarque, aproveito muito meus finais de semana, fico louca com dinheiro, preciso comprar TUDO antes de voltar, que desespero. Me ofereço pra ficar até agosto, pra ajudar minha host family -confesso que no fundo só queria adiar minha volta e curtir um pouquinho mais, comprar mais. 
Enfim chegamos aqui, 25 de julho de 2012, 1 ano. Feliz da vida, ansiosa pra ir embora, mas já muito saudosa de deixar pra trás essa vida que aprendi a amar, essas pessoas que me encantaram, essa experiência maravilhosa.

Eu volto pra contar mais depois porque nunca sei finalizar os posts! xP

Beijos 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Toc, Toc...

Alguém aí? xD

Shame on me! Yeah, I know! Terminei o último post dizendo que voltava logo pra contar sobre o meu QUINTO mês e só resolvo dar as caras no inicio do meu DÉCIMO PRIMEIRO? É tanta cara de pau que eu acho que nem devia estar aqui. Aliás, só deu aloka de postar porque... Sei lá por que! :s E agora é tanto assunto acumulado que nem sei bem o que falar. Mas vou começar pelo dilema dos últimos meses: A extensão do programa.

Quem me conhece ou acompanhou meu blog, sabe bem que extensão nunca foi uma hipótese na minha trajetória. Até o meu sétimo mês tudo estava lindo e maravilhoso por aqui, viagens, compras, amigos, baladas, mas a extensão continuava fora de cogitação. Nem pensava no assunto, mesmo! Já tinha comentado sobre isso com meus hosts, dizendo que nem pensava em ficar mais de 1 ano, apesar de estar gostando de tudo e tal! Daí sempre que eu comentava de alguma viagem que não poderia fazer, a minha host brincava 'fica mais 1 ano que você vai poder ir'... 'estende por alguns meses e realiza todas as suas vontades'. Eu sorria, mas continuava muito certa que não iria estender. Nem ficava balançada.

Mas depois do meu sétimo mês as coisas mudaram bastante e eu não sei porque. De um lado a host family abrindo as portas pra eu estender, os amigos aconselhando 'fica!' 'só por 6 meses' 'vc vai poder fazer tanta coisa se ficar!' 'pensa em Vegas, Miami, cruzeiro nas Bahamas', do outro, o lado racional pesando 'preciso voltar pro Brasil, preciso encarar minha vida profissional, preciso disso, preciso daquilo...' PRECISO, mas não quero. Sabe? 
E isso tirou o meu sono, cheguei a cogitar seriamente estender por mais 6 meses. Bolei um puta plano de vida aqui, que incluia estudo, Harvard!!!! Porque ficar mais tempo só torrando dinheiro com sapatos não dá mais, né? Falei com meus pais sobre minhas novas idéias, minha mãe fez cara feia. Usei Harvard como 'desculpa', ela continuou não muito feliz, mas a vida é minha, não é? Decidi ficar, decidi ir embora, pensei até numa forma de ir pro Brasil e voltar com outro visto. Conclui que mais uma vez cai num dos clichês da vida de au pair que eu NUNCA pensei que cairia, o famoso 'should I stay or should I go'! Fiquei perturbada, louca, tive insônia, engordei...

E eu decidi que... não vou estender. Pesei muito as coisas e percebi que queria continuar aqui pelos motivos errados. Até mesmo meus planos de estudo eram falsos, eu estava me enganando procurando motivos fortes pra poder ficar. Porque, no fundo, eu mesma sabia bem como seriam os meses de extensão: compras, viagens, baladas. 
Queria ficar mais pela facilidade da minha vida aqui, não tenho grandes responsabilidades, recebo aquela miséria, mas com o dinheiro consigo viajar, comprar, sair! Tenho 'meu carro', faço o que eu quiser. E, principalmente, estar aqui significa adiar minha vida no Brasil, meus problemas por lá, me enganando com uma vida 'fácil' aqui. Ficar aqui significa não ter que preocupar em correr atrás de emprego, em mudar minha vida outra vez. E mudanças me assustam, me assustam muito!

Sei que cada Au Pair tinha um motivo diferente pra estar aqui, pra ir embora mais cedo, pra estender o programa ou pra ficar no país pro resto da vida. Nem ouso julgar os motivos de ninguém. Só estou contando da MINHA experiência, ok? :) É que eu vim por um motivo e estender o programa me faria sair totalmente do meu foco.  Pra mim a extensão não seria tão benéfica, mas eu aconselho muitas amigas minhas a ficarem mais tempo, porque sei que será ótimo pra elas, por exemplo. Tive que ser bem racional mesmo, porque o coração me mandava ficar. Posso arrepender? Provavelmente vou me arrepender, principalmente nos primeiros meses quando estiver desempregada, stuck at home sem grana pra nada, achando tudo feio e caro. Bom, espero que isso não aconteça, mas sei que a chance de acontecer é grande, então estou me preparando psicologicamente pra isso. hahaha

Au Pair foi minha ''melhor pior decisão'' dos ultimos tempos. O tanto que eu cresci, o quanto eu vi e vivi, o quanto eu aprendi, não tem preço! Mas foi uma etapa e é hora de saber quando ela chega ao fim, right? 

Ainda tenho praticamente 2 meses pela frente e eu volto aqui pra contar como anda o coração, os preparativos pra voltar pro Brasil e todo o blá blá blá dos ultimos meses que eu dei perdido no blog! :P

Beijocas!

P.S. meninas que comentaram no ultimo post, eu fiquei super feliz em saber que alguém lia e que meus posts serviram de alguma coisa! Obrigada e desculpe o sumiço!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Seja doce, 2012

Vamos voltar um pouco ao ano que passou, queria fazer umas reflexões. 2011 foi um ano muito bom pra mim, agradeço imensamente a Deus por cada benção recebida. Foi um ano de ansiedade pura e de muitos desafios. Talvez o ano mais desafiador da minha vida, até agora. E também um ano de muitas descobertas!

A minha saga como Au Pair teve inicio em outubro de 2010, mas somente em 2011 tudo engatou de vez. Logo no inicio do ano começou minha saga de troca troca de agências, stress, GAP, os primeiros contatos com famílias e a ansiedade e o medo estavam ali, presentes, pulsantes. Em abril veio minha formatura, o fim de uma fase, a conclusão de um curso que... não era bem aquilo que eu esperava pra minha vida. :s Veio a dúvida, a incerteza, o desemprego e, de quebra, a vontade de embarcar o mais rápido possível. Pressa e pré Au Pair não combinam. Pré Au pair combina com tensão, nervosismo, e comigo não poderia ser diferente, os meus cabelos que o digam, tenho várias carecas pra provar. :) E o organismo não aguenta tanta pressão, nunca fiquei tão doentinha antes. Mas em julho tudo finalmente se encaixa e aí começa a minha jornada, e aí eu começo a vencer meus medos, encarar os desafios, seguir com firmeza e coragem. E fiz bem, fiz com leveza, fiz melhor do que eu poderia imaginar ou esperar. E tive orgulho de mim mesma, me senti forte, capaz. Contei com as bençãos de Deus ou com a sorte? Ambos, talvez, ou seria tudo a mesma coisa? 
Descobri e re-descobri o valor da amizade. Só tive mais certeza ainda que família é o que eu tenho de mais sagrado e importante na vida. Apaixonei e re-apaixonei, tive dúvidas, tive medo, tive orgulho do meu amor. Descobri tanto sobre mim, parei pra pensar em mim, me preocupei comigo, fui egoísta e me orgulhei disso, me encontrei, me reinventei, me assumi. Cresci, vivi intensamente, cai, levantei.. E fui feliz! Muito feliz. 2011 foi um ano de mudanças muito importantes, foi um ano de 'plantar', foi o ano onde eu me dei chances, e o melhor, soube aproveita-las. Alguns arrependimentos ficaram pelo caminho, como não? Ainda tenho tanto o que melhorar e correr atrás. Mas o balanço não poderia ser mais positivo.

E 2012? Em 2012 eu espero continuar 'plantando', crescendo. Ainda preciso aprender tanto, caminhar tanto, vencer tantos desafios. Tô empolgada e muito! E tô cheia de planos, cheia de metas. Quero desejar pra todos que acompanham minha saga um ano novo cheio de luz, conquistas, aprendizado, crescimento, saúde, sorte e paz! E que 2012 seja lindo, leve e doce pra todos nós! :)

P.S.: Volto em breve contando das festanças de final de ano, dos meus 5 meses por aqui e tudo mais.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Relacionamento com a Host Family

Uma das coisas que mais me perguntam e, com certeza, um dos maiores medos de qualquer aspirante a Au Pair é o tal relacionamento com a host family. Hoje, beirando os 5 meses, me sinto mais confortável pra falar sobre a minha experiência.

Posso dizer que me sinto abençoada e muito sortuda pela escolha que fiz. Eu não sei dizer se sou 'parte da família', mas garanto que não tenho um relacionamento patrão/empregado. Estou em algo aí nesse meio e bastante satisfeita.
Eu não sou tratada como filha pelos meus hosts. Eles são jovens, nossa diferença de idade é de 8 e 10 anos, seria até ridiculo! haha. Não temos muita intimidade, eles não me perguntam muito sobre minha vida pessoal e eu não chego contando nada também. Quando falamos sobre nossas vidas é algo mais geral, o que estudamos, um pouco sobre a família, contamos casos engraçados, falamos sobre viagens, dividimos planos sobre meu ano por aqui, as vezes falamos sobre saudades, diferenças culturais, enfim... Nada muito intimo, mas nada tão superficial. Eu considero que temos uma convivência muito equilibrada.
Depois de ler tanta história escambroza sobre host families, é claro que cheguei aqui morrendo de medo e confesso que esse medo só foi passar há uns 2 meses. A convivência é ótima desde o começo, mas tinha muito medo da hora que a convivência ia azedar, que eles iam mostrar as 'garrinhas' ou que eu ia surtar de tudo. Sei lá! Por isso agora me sinto mais confortável pra falar deles porque sei que eles não vao mudar, eles são assim e assim serão com a próxima Au Pair também.
Não sou explorada aqui. Já virou moda dizer que nenhuma hf presta e que todas são um bando de exploradoras. A minha não é. Pelo contrário, as vezes fico sem graça porque não tenho muitas obrigações por aqui. Não tenho que fazer a laundry, não tenho que fazer nenhuma tarefa doméstica 'leve'. Por outro lado, meu bom senso não me deixa não fazer nada e eu sempre dou uma organizada aqui, tiros as louças da máquina, dou um help. E faço com gosto, não me custa nada e eu quero ajudar, cooperar. Eu moro aqui, afinal. Felizmente eles nunca folgaram pro meu lado, eles agradecem e fim. Eles são muito certos com as coisas. Desde que cheguei aqui, tudo foi absolutamente do jeito que eles colocaram no contrato. Tudo.
Outra, respeitam meu horário. É claro que acontece do host atrasar uns dias, atrasar muito em outros, coisas que podem acontecer e que na hora pode até me deixar puta [tipo aquela sexta feira que vc já tá louca pra sumir da vista das kids e o host liga avisando que vai atrasar quase 1h e vc quer morrer], são incidentes do dia a dia que a gente tem que aprender a lidar e relevar, principalmente quando a família também é flexível.
Os meus hosts entendem que isso é um intercâmbio, que eu não tô aqui pq preciso do dinheiro pra viver, que não saí do meu país pq amo crianças e queria passar 9h do meu dia com eles. Isso é bullshit e eles sabem. Por isso sempre me dão um help e dicas quanto a cursos, compras, viagens, passeios. Me incentivam muito, aliás. E outra, eu sou adulta, enquanto estiver fazendo meu trabalho direito com as crianças, eles não estão nem aí sobre o que eu faço ou não no meu tempo off. Como eles disseram, contando que eu não faça algo que vá trazer o FBI aqui, eu que me sinta livre pra enjoy do jeito que bem entender.
São pessoas totalmente easygoing, desapegados, mas sempre me ajudaram em tudo que precisei. Tudo. Fosse me levando pros lugares e ligando pra resolver minhas coisas [principalmente no começo que meu inglês era ainda pior!], se oferecem pra tudo, são bem legais, amigos. Nunca fui chamada atenção aqui, nunca vi nenhuma cara feia, nunca ouvi um piu. É claro que não é todos os dias que eles estão mega simpáticos e querem papear. A gente tem que entender que a vida das pessoas aqui não pára só pq chegamos. Eles tem os próprios problemas, enfim. Do mesmo jeito que tem dias que eu tô mais na minha,  que só quero subir pro meu quarto e ficar sussegada.
Por fim, as kids. Sou loucamente apaixonada por elas e já fico triste ao pensar que daqui a alguns meses vou ter que me despedir pra sempre. São lindas, carinhosas, educadas, mas é claro que me estressam várias vezes por dia. Aliás, tem dias que é dificil, que tudo dá errado, que elas aprontam mais que o normal, me testam, desobedecem. Tem dias que eu não quero brincar, que tô mais estressada que o normal, que fico impaciente a toa, nervosa a toa e desconto nelas. Acontece. Mas no geral é muito tranquilo, tenho uma convivência deliciosa. Os amo como se fossem meus irmãos, priminhos ou sei lá, filhos talvez. É impressionante como nos apegamos a essas praguinhas. E é claro que as minhas kids são as mais lindas de todo o programa Au Pair. haha <3

Enfim, sou daquelas que 'se deu bem' na escolha. O que não significa que eu tô sempre levantando a bandeira de 'I love my Hosf family', né? Tem dias aqui que são foda, que eu me estresso, me chateio. Normal! Queria as vezes ser mais próxima deles. Eu ainda sou muito tímida aqui. Ainda tenho vergonha de descer e comer, se eles não me chamarem pra jantar, eu não desço. Besteira, eu sei, mas essa sou eu, haha. Queria ter mais proximidade, mas aí eu lembro que excesso de intimidade também tem um preço, então prefiro continuar como está. Acho que nosso jeito de ser bateu certinho, realmente não posso reclamar não e agradeço a Deus todos os dias por isso. E desejo o mesmo pra todas as meninas que estão por vir também. :)

Bom final de semana. PQ HOJE É SEXTA, BEBÊ!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Prioridade: Viajar

Hoje quero falar um pouquinho sobre o top da minha lista de prioridades no meu ano como Au Pair: Viajar.
Há quem chegue aqui querendo comprar muito, viajar muito, estudar muito, badalar muito, conhecer muita gente e, de quebra, juntar dinheiro pra quando voltar pro Brasil. Basta passar umas semaninhas ou até dias, e percebemos que NÃO DÁ pra fazer muito de tudo. É preciso ter prioridades.

A minha aqui é viajar. Quero viajar muito e muito! Tenho uma lista de estados e cidades que gostaria muito de visitar e vou fazer o impossível pra conseguir. Fato é que nosso salário não permite tantas coisas, fora o tempo, e por conta disso alguns destinos já foram descartados por mim, como Hawaii, Alaska e Cruzeiro nas Bahamas. O Canadá tá quase indo pra escanteio também, mas ah, ainda estou no meu quarto mês, quem sabe? rs!
Apesar do baixo salário e das outras vontades [um doce pra quem consegue viver aqui sem se afetar pelo vírus do consumismo! E olha que não compro tanto!], viajar por aqui é possível sim e com certeza bem mais viável que no Brasil. Tudo depende de planejamento e claro, de priorizar. Nos meus 4 meses já consegui dar um check em 5 destinos da minha wish list de viagens:


Boston


Tive sorte de conseguir um match bem aqui em Massachusetts, o que facilitou a realização dessa viagem. Não moro realmente perto de Boston, digo, não sou Boston area. Mas tô ali há 1h, 1h e meia de trem, posso ir todos os finais de semana tranquilamente. Não vou tanto e nem conheço Boston tão bem como gostaria. Sempre fico com preguiça e penso 'ahh, ainda tenho tantos meses pela frente pra conhecer' e dessa forma, confesso que em 4 meses não conheço muita coisa da cidade. Mas já afirmo que me apaixonei pelas ruas lindas, pelo parque aconchegante e o harbor encantador. Ainda quero conhecer muito mais, fazer programinhas de turista mesmo, conhecer cada landmark da cidade. Não dirijo pra Boston ainda, o que me causa uma certa preguicinha de ir pra lá. Mas esse mês vou mudar isso, comprando um gps, e espero que seja um problema resolvido. :P

Washington, DC


Antes mesmo de conhecer Boston, parti rumo a uma das principais cidades da minha lista. E amei! Amei cada pedaço visitado daquela cidade tão grandiosa. Foi minha primeira viagem e eu fiquei meio boboca com tudo. Turistinha de primeira viagem, sabe como é? Mas consegui ver quase tudo que eu queria. Se rolar, volto lá sim. É uma viagem barata, pra mim. Tem onibus saindo de Boston por 30dól, planejando um hostel ou até mesmo um hotel mais barato, sai uma viagem bem em conta e que pode ser feita num final de semana mesmo.

Chicago, IL


A menina dos meus olhos, a cidade que me encantou, a viagem que me marcou mais que tudo. Não vou me alongar porque eu fico CHATA falando de lá, I know! Ir pro meio do país não sai a viagem mais barata do mundo, mas planejando com antecedência dá sim. Eu deixei as passagens pra ultima hora e acabamos perdendo o hostel também, então saiu caro pra mim. Mas lembro de ter visto Boston-Chicago por $230 [em bons horarios! de madrugada e tals tem até por $170] e o hostel era cerca de $35 a noite. Sai muito em conta e a cidade merece! Recomendo pra todo mundo!

New York City


NY é NY, né minha gente! As vezes a pessoa nem faz questão de ver a estatua da liberdade ou o Empire state building, mas costuma rolar uma curiosidade em volta da Cidade que nunca dorme. Eu tinha muita vontade de ir e conhecer a cidade que há 10 anos eu visitei por 2 dias e simplesmente dormi durante 90% do tour. hahah #burra! Estou relativamente perto, então um fds por lá sai bem em conta. Tive a oportunidade de conhecer um pouquinho da cidade, mas quero e pretendo voltar lá pelo menos mais 2 vezes. Fiz essa trip de carro, fiquei no HI, saiu bem em conta, fora a diversão!!!!! O que dizer sobre lá? Simplesmente encantador! Ver a Times Square abarrotada, os telões luminosos, meu Deus! Tudo parece ser intenso por lá! O Central Park lindo de viver, especialmente no outuno, minha estação favorita. Simplesmente DEMAIS! Conheci o museu de cera, divertissimo, me esbaldei nas fotos e nas risadas. Pra fechar a trip, uma baladinha em ótimas companhias. Festa estranha com gente esquisita, confesso... Mas e daí? A gente queria dançar e se divertir, e o fizemos com sucesso!

Philadelphia, PA


Não é que Philly estivesse na minha lista desde sempre, mas quando fiz o match em MA e vi que a Pensilvania era perto, Philly acabou entrando. Foi rápido e bem corrido! Foram horas e horas de carro, uma noite de sono interrompida pela black friday e uma manhã de turismo interrompida pela mesma... Moral da história: acabei conhecendo Philly bem rápido, meio de má vontade e pressa de ir logo pra NYC. Não é que Philly não seja legal, talvez eu não estivesse legal pra turistar naquele dia. Gostei sim, tem coisas muito bonitas, digamos que a viagem foi Ok! Boa! :) Nos hospedamos no Apple hostel que indico pra todo mundo. Preço ótimo, boa localização, hostel organizado, limpinho. De quebra tivemos um jantar de thanksgiving grátis #carasdepauabafa! VALEU! 

Bom, por enquanto é isso. Tô bem feliz de estar conseguindo realizar essas viagens! Conheci basicamente tudo que eu queria em East Cost, mas ainda tenho muitos outros planos, que por alto digo que seriam San Francisco, Las Vegas, Grand Canyon, Los Angeles, Miami, Canada e Europa [fora os outros que já citei e infelizmente já tirei da cabeça porque NÃO VAI DAR!]. Pouco dinheiro e pouco tempo pra muita coisa, fazer o que?
Só pra ilustrar que, apesar de reclamarmos do salário e tudo mais, é possível SIM viajar e se divertir por aqui. E como é! Praticamente já conheço mais dos EUA do que o meu próprio país! Tenho muuuitos planos em vista, mas deixo pra contar quando estiver tudo mais certo!


Beijos e queijos


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

4 meses

E mais um mês se vai...
Tô um pouco atrasada, mas não queria deixar de registrar cada 'mêsversário' [uau, coisa breega de se dizer!] por aqui.
Fiquei com uma preguiça tão louca desse blog que cheguei a excluir. Mas aí pensei melhor, e felizmente o blogger te dá 90 dias pra arrepender e reabrir. Não quero me livrar disso aqui não. Por mais que eu não poste ou que ninguém leia, tenho certeza que quando o meu ano acabar vou voltar aqui várias e várias vezes, vou reler e sentir toda a emoção de novo ao lembrar de tudo o que passou. Mas andava com uma preguiça louca do meu bloguinho. 
Então, voltando aos 4 meses, mais uma vez o saldo foi positivo. 


- E o tempo voou mais uma vez! Aliás, nessa questão do tempo não sei explicar se passa rápido ou não. Sim, meus dias voam e quando assusto já é sexta-feira de novo. Mas ao mesmo tempo me assusto quando percebo que estou aqui há apenas 4 meses. A sensação é que já faz séculos! Não só porque eu tô morrendo de saudades de casa e tal, mas também porque parece que já fiz um milhão de coisas por aqui.
- Falando em saudades, a danada está sempre presente mesmo e isso não muda. As vezes aperta mais e a saudade da minha família, do meu amor, dos meus amigos e da minha vida no Brasil sufoca. As vezes consigo esquecer que estou longe e lido muito bem com a distância. 
- Não tive mais homesick, mas é claro que tem dias que são foda. Especialmente meus finais de semana.
- A carência continua sendo o meu maior problema aqui. Nunca fui uma pessoa carente, mas aqui eu sou absurdamente. Me sinto muito sozinha na maior parte do tempo, mas tô aprendendo a lidar com isso também. Quero fazer um post a parte depois.
- A lingua continua sendo uma montanha russa. Tem dias que meu inglês flui que é uma beleza e tem dias que eu travo de uma forma que me deixa frustrada. O meu curso termina semana que vem e foi muito, muito bom. Escrevo melhor agora, sem sombra de dúvidas. E estou mais atenta à gramática, apesar de ainda ter certa dificuldade ao aplica-la. Como eu já disse, eu quero falar certo! Nos tempos certos, tudo direitinho. Mas é dificil. O meu vocabulário continua a mesma porcaria! Não dá pra entender, simplesmente não consigo aprender novas palavras, e muitas delas eu uso no meu dia a dia. Tô ficando burra! O meu listening começou a melhorar, bem aos poucos, mas já sinto uma melhora sim. Comecei a assistir os meus seriados só em inglês [antes eu baixava com a legenda!], tô tentando ver filmes todo final de semana, as vezes deixo a legenda em inglês, mas quero tirar daqui a um tempo, e tô ao máximo tentando evitar músicas nacionais e focar nas letras em inglês. É uma forma gostosa de aprender um pouco. O próximo passo é começar a ler livros em inglês, tem vários aqui na minha casa, e acho que vai me ajudar muito! Só preciso terminar o meu livro que simplesmente não consegui ler uma página desde que cheguei. rs
- O Thanksgiving passou e eu não passei com minha HF, aproveitei o feriado pra viajar e foi ótimo! Ainda assim consegui comer alguns pratos típicos do Holiday. Além disso, aproveitei a essência do Thanksgiving pra agradecer todas as benção que tenho recebido aqui. Só Deus sabe o que eu sentia e o que eu sinto, e acredito que só Ele pra amenizar tanto as coisas. Minha aventura por aqui tem sido suave e principalmente, tem sido de um crescimento pessoal gigantesco. Perfeito? Longe disso, muuuuito longe. Mas tem sido doce, muito doce.

Beijo pra quem é de beijo!

 
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